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sábado, 10 de maio de 2014

Pacto de paz



Ah que saudades que  tenho,
dos dias de sol,
conversa fiada, cerveja gelada
 samba e futebol.

Que saudade da dor sentida,
ante a passagem ,dessa vida,
do um amigo do vizinho
 do compadre,  ou da comadre
indo para a “melhor”.

Que falta faz a indignação e a dor,
pela perda de um jovem...
acidentado no trabalho...
ou morto, de tanto amor.
Da carência  conhecida
do homem “coração mole”
Sem  palavras  que  o console.

Doem meus ouvido,
sangra minh ‘alma ...  
sangra!
 E o meu desolado espirito,
chora  recusando-se em assistir
nas tevês  ou nas redes
 nas escritas, ou por entre dentes
os dizeres indecentes
dos que "sensacionalizam"  as mortes
de quem banaliza a vida.

Quero um pacto de doçura.
nada piegas ou utópico
mas algo concreto e plausível:
que nossas bocas e ouvidos
sejam portas de saída e entrada
 de ocorrências do bem.