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domingo, 18 de dezembro de 2011

Morte ao vivo

Não é sucesso de bilheteria
                                                                Tampouco é ficção.
A vida não está imitando a arte
Está longe da fantasia

São as vidas se esvaindo
Qual água por entre os dedos
Diante dos olhos
Dos incrédulos espectadores.

A visão que desencanta
Está num clic.
Que controla o descontrole
Da vida  acabando  ao vivo
E a  morte nos afrontando em tempo real

A tecnologia cobiçada
Pra   lutar contra o mal.
Transforma-se nos olhos da morte
Em condomínios, ou em favelas
Bancos, parques ou escolas
Becos,  ruas ou nas vielas

O corpo que  cai,
Não é criação do  Hitchcoock,
È a morte que  está  ao vivo.
Vestida com a máscara do ódio
Empunhando a foice  da intolerância
È a morte chegando  on line.

Nas telas de LCD
com alta definição
                                                                     qualidade digital.
Eu não queria, mas vejo.
A mãe vê o filho também vê.
A viúva, o pai, o marido...
O mundo não queria, mas vê.
A morte ao vivo e em HD.